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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Hora de socorrer

Não se trata catástrofe no Sudeste e com maior intensidade na região serrana do Rio de Janeiro, mas sim do maior desastre natural do Brasil e, portanto, de um doloroso fato que exige participação nacional em socorro aos moradores atingidos e que sobrevivem.

Mortes, desaparecidos, feridos, mutilados, casas desabadas, ruas tragadas pela força das águas, veículos arrastados e com perda total, estradas destruídas, pontes arrasadas, sonhos desfeitos pela dor. Assim estão municípios da região serrana onde centenas de pessoas morreram por afogamento e por outras causas relacionadas à catástrofe; essa situação também acontece, porém em menor intensidade, na Grande São Paulo e parte do interior paulista, e em várias regiões de Minas Gerais e do Espírito Santos.

Mato Grosso é abençoado também por sua topografia, que praticamente afasta a existência de favelas em áreas amorradas e passíveis de desmoronamento. Essa característica física não beneficia o Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo Santo, Paraná, Bahia e outros estados populosos, o que resulta em tragédias como essa que ora atinge mais duramente a região serrana em Nova Friburgo, Petrópolis, Teresópolis e outros municípios.

Estado membro da Federação, Mato Grosso tem dever de estender as mãos às vítimas da tragédia no Sudeste. Deve fazê-lo pelo espírito humanístico de sua população, que nunca se omite em situações dessa natureza e, sobretudo, por meio de seu governo, que tem obrigação explícita pelo pacto federativo de mobilizar médicos, paramédicos, bombeiros, engenheiros, socorristas e outros profissionais para atuarem nas áreas atingidas, além de enviar alimentos, água, produtos de higiene e limpeza, medicamentos e tudo que esteja ao seu alcance e seja útil aos brasileiros ora assolados pela grande catástrofe.

Esse doloroso fato no Sudeste precisa despertar o governo federal e o Congresso Nacional para a criação de uma estruturada Guarda Civil Nacional destinada a atuar em situações de calamidade e enquanto instrumento de prevenção de catástrofes.

O Brasil precisa de uma instituição forte, representativa dos entes estaduais federativos, que tenha condições de rápida mobilização e deslocamento e que conte com equipamentos e ferramentas para atuar em enchentes, deslizamentos, rompimento de barragens, incêndios florestais ou urbanos, vazamento de combustível nuclear e em outras áreas pertinentes que superem a capacidade dos estados.

O momento é de socorrer as vítimas com a urgência que a situação impõe. Não é hora de se perder tempo com discussão sobre o futuro. Porém, amanhã quando sol e a lua ocuparem seus lugares ora tomados pelas nuvens das chuvas, governo e congressistas terão que criar o mecanismo de defesa civil nacional que nos falta. Até lá, o melhor caminho para Mato Grosso é o Aeroporto Marechal Rondon, por onde deve embarcar ajuda aos brasileiros necessitados. Que todos se sensibilizem quanto a essa urgência e que o governo estadual cumpra sua parte.

“Mato Grosso tem dever de estender as mãos às vítimas da tragédia no Sudeste” 

Fonte:Diário de Cuiabá
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