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domingo, 8 de janeiro de 2012

Comandante da GCM fica em primeiro em concurso

O atual comandante da Guarda Civil Municipal de Diadema, Emílio D'Angelo Júnior, foi aprovado em primeiro lugar em processo seletivo interno para supervisor, função que no estatuto da corporação só fica atrás da de inspetor entre os cargos de carreira. Do total de 33 candidatos para 12 vagas, todos concursados e pertencentes à classe distinta, Emílio obteve a nota final 100,53.

O salário de supervisor é R$ 2.158,99 - fora os 30% de gratificação por risco de vida.

 A Coordenadoria de Apoio a Instituições Públicas, unidade vinculada à Uscs (Universidade Municipal de São Caetano do Sul), foi a responsável pela organização das provas objetiva e prática.


Servidor público de carreira, o guarda civil municipal assumiu em 26 de abril de 2000 como subcomandante da corporação, um dos cargos de confiança do então prefeito José de Filippi Júnior (PT), atualmente deputado federal.

Enquanto a advogada Regina Miki esteve à frente da Secretaria de Defesa Social de Diadema, entre 2001 e 2008, Pasta vinculada à GCM, Emílio sempre foi um dos homens de confiança da atual secretária nacional de Segurança Pública.

O supervisor continua com cargo comissionado. Porém, como comandante da GCM desde o dia 1º de dezembro, quando substituiu o policial militar reformado Hideharu Gonbata, que, segundo a administração, deixou o cargo por motivos pessoais. A escolha, desta vez, partiu do chefe do Executivo de Diadema, Mário Reali (PT). O salário é de R$ 5.129,07.

Emílio não deixará o comando da corporação, uma vez que ocupa cargo de confiança do petista. No entanto, caso venha a perder a situação de servidor comissionado, o guarda-civil está garantido no quadro efetivo do funcionalismo público. No segundo semestre, a GCM deve abrir concurso interno para as cinco vagas de inspetor. Atualmente, as duas funções são exercidas, mas em caráter de cargos de confiança e não de carreira. 

Indagado sobre a realização do processo seletivo, a assessoria de imprensa da Caipimes disse ontem que somente hoje se pronunciará sobre o assunto. 

A Prefeitura informou que o processo seletivo interno custou aos cofres públicos R$ 39 mil. A nomeação dos 12 supervisores ocorre ainda neste mês - a data não foi agendada. Entre as atribuições de um supervisor, estão "fiscalizar o fiel cumprimento das ordens emanadas e zelar pela disciplina do efetivo subordinado". Ainda segundo a administração, Emílio não acumulará função.

Questionada sobre o fato de o comandante, que tem o poder de aplicar punições ou suspender os guardas, ter passado em primeiro lugar no concurso, a Prefeitura respondeu que "não havia restrição a participação de guardas que atualmente ocupam cargos em comissão".

Para o jurista Tito Costa, o edital tem de ser, no mínimo, razoável. "Muitas vezes, os concursos internos deixam margem a influências políticas disfarçadas sob a forma de um processo seletivo que seria regular", pontuou.

Fonte: Diário do Grande ABC
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