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segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Em duas semanas, cidade registra 20 ocorrências de ação de flanelinhas

 Prefeito avalia que os chamados guardadores de carros não exercem a atividade, agora ilícita, para gerar renda, e sim para “garantir dependências, como química e alcoólica”.
Há pouco mais de duas semanas, Novo Hamburgo proibiu a atuação de flanelinhas no município. Desde então, a Guarda Municipal contabiliza 20 ocorrências com guardadores de carros – um deles foi detido duas vezes e outro estava foragido do Centro de Atendimento Sócio-Educativo – Case da cidade.
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Proibida a ação de flanelinhas
Segundo a prefeitura do município, todos os indivíduos apresentaram antecedentes criminais, como furto qualificado e de veículo, roubo, receptação, desacato, posse de entorpecentes, tráfico, disparo de armas, formação de quadrilha e em regimento condicional. Além disso, a Guarda constatou que os flanelinhas são oriundos não só de Novo Hamburgo, como também de outras cidades da região.
As informações levantadas até o momento mostram que os flanelinhas não exercem essa atividade para geração de renda, avalia o prefeito Tarcísio Zimmermann (PT). “Em geral, esse tipo de ação é feita para garantir dependências, como química e alcoólica”, destaca.
Na terça-feira, dia 10, uma reunião entre representantes da Secretaria de Segurança e Mobilidade Urbana – Sesmur, do Gabinete de Gestão Integrada Municipal, da Guarda Municipal, da Brigada Militar e da Polícia Civil debateu o plano de ações de combate aos flanelinhas na partida entre Novo Hamburgo e Internacional, no Estádio do Vale. O jogo marca a estreia do Gauchão 2012, na próxima quarta-feira, 18. Ficou definido que as ações terão o apoio do Pelotão de Operações Especiais – POE da Brigada Militar e também com o plantão especial da 4ª Delegacia de Polícia.
A medida para lidar com os flanelinhas adotada em Novo Hamburgo é oposta à decisão tomada em Porto Alegre, conforme destacou o jornal Folha de S.Paulo. Na capital, os guardadores de carros recebem colete de identificação e um registro oficial da atividade. Desde novembro de 2011, só os cadastrados e ligados a três cooperativas podem trabalhar, e o pagamento por parte do motorista deve ser “espontâneo” e sem valor pré-fixado. São 300 flanelinhas regularizados, segundo estimativa da prefeitura.
DENÚNCIAS – O indivíduo flagrado pelas autoridades em Novo Hamburgo tem a opção de ser encaminhado para o Serviço de Atendimento Social de Rua – SAS Rua e para os projetos sociais de geração de renda desenvolvidos pela administração municipal. Caso não queira se integrar aos projetos, será encaminhado para a Delegacia de Polícia, para registro de ocorrência. Denúncias sobre atuação de flanelinhas podem ser feitas pelos telefones 153 ou (51)3524-8737, da Guarda Municipal, ou pelo 190, da Brigada Militar.
Com informações de Imprensa PMNH

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